Traço falciforme, ou traço falcêmico, é uma condição em que um indivíduo carrega uma alteração genética para doença falciforme, mas não apresenta sintomas.
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Traço falciforme, ou traço falcêmico, é uma condição em que o indivíduo carrega uma alteração genética para doença falciforme, mas não apresenta sintomas. O indivíduo com o traço falciforme apresenta uma expectativa de vida igual ao da população geral e muito raramente apresentará sintomas de doença falciforme, como dor no peito ou em outras partes do corpo, ou pele e olhos amarelados. Geralmente, quando os portadores do traço falciforme apresentam sintomas, há também outras alterações genéticas associadas ao traço falciforme que devem ser investigadas. Entretanto, pessoas com traço falciforme apresentam maior risco para algumas complicações muito raras, que incluem: morte súbita com atividade física extenuante prolongada (treinamento militar, competições esportivas); rabdomiólise (danos aos músculos com liberação de substâncias que podem danificar os rins); câncer renal; problemas oculares, infarto do baço (em situações de elevadas altitudes, por exemplo). Pessoas com traço falciforme não apresentam risco aumentado de desenvolver hipertensão arterial (pressão alta), diabetes ou alterações no coração, mas apresentam risco elevado de terem filhos com doença falciforme, quando seu parceiro também apresenta traço falciforme ou algum tipo de doença falciforme. Dessa forma, é indicado que o casal realize exames para saber a probabilidade de eles terem um filho com doença falciforme. Ainda não há estudos que comprovam uma chance maior de complicações em gestantes com traço falciforme. Finalmente, pessoas com traço falciforme podem doar sangue, porém o sangue por elas doado geralmente não é transfundido para uma pessoa que apresenta doença falciforme.Referência: UpToDate. Sickle cell trait. Informação atualizada em: 29 de março de 2016. Disponível em: http://www.sibi.usp.br/. Acesso em: 25 abr. 2017.
Autor do resumo:Nivaldo Sena da Silva
Revisores do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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