sexta-feira, 27 de setembro de 2019

É possível adquirir sífilis por meio de sexo oral?


Normalmente, a sífilis é transmitida por meio da relação sexual com uma pessoa infectada pela bactéria Treponema pallidum, seja por sexo vaginal, anal ou oral.
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A sífilis, também chamada pelo nome de lues, é uma doença causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum. A forma mais comum de adquirir sífilis é por meio de relação sexual com uma pessoa infectada por essa bactéria, seja por sexo vaginal, anal ou oral. A sífilis também pode ser adquirida ao se receber transfusão de sangue ou pelo transplante de órgãos em que o doador esteja infectado, mas essas formas de transmissão são raras, pois, geralmente, são realizados exames prévios no sangue e nos doadores de órgãos. O número de casos de sífilis tem crescido em vários países e é grande, por exemplo, na população de homens que fazem sexo com homens. Um dos fatores de risco para a sífilis é ser infectado pelo vírus HIV, assim como ter sífilis também é um fator de risco para adquirir infecção pelo vírus HIV. Outros fatores de risco para a sífilis incluem não usar preservativos durante a relação sexual, ter múltiplos parceiros sexuais e usar drogas recreacionais. Os sinais e sintomas da sífilis podem variar de acordo com o estágio da doença.  Na sífilis latente, não existem sinais nem sintomas, portanto, se trata de uma infecção silenciosa, mas que pode ser diagnosticada por exames de laboratório. Na sífilis primária, pode haver uma íngua e uma ferida na pele que geralmente aparece na vulva ou no pênis. Na sífilis secundária, pode haver, dentre outros sinais, manchas nos pés, nas mãos e lesões em mucosas. Na sífilis terciária, vários órgãos podem ser acometidos, como o coração, o fígado e o cérebro. A neurossífilis ocorre quando a doença afeta o sistema nervoso central. A sífilis ocular ocorre quando existe acometimento dos olhos. O diagnóstico da sífilis é feito de acordo com a história do paciente, exame físico e exames de sangue. A sífilis também pode ser diagnosticada quando se encontra a bactéria na região do corpo afetada. Quando uma pessoa com sífilis tem alterações no sistema nervoso ou na visão, pode ser feito também o exame do líquido cefalorraquidiano ou líquor. Recomenda-se que toda mulher gestante faça exames o mais cedo possível para investigar se é infectada pela bactéria causadora da sífilis. Todo paciente com sífilis deve passar por exames para investigar se também é infectado pelo vírus HIV.

Referências: 

DynaMed. Primary syphilis. Informação atualizada em outubro de 2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 21 set. 2019.
DynaMed. Secondary syphilis. Informação atualizada em setembro de  2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 21 set. 2019.
DynaMed. Tertiary syphilis. Informação atualizada em setembro de  2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 21 set. 2019.
DynaMed. Latent syphilis. Informação atualizada em setembro de  2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 23 set. 2019.
DynaMed. Neurosyphilis. Informação atualizada em setembro de  2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 23 set. 2019.
DynaMed. Ocular syphilis. Informação atualizada em setembro de  2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 23 set. 2019.
Autor do resumo: 
Jéssica Nara Targino Cavalcante

Revisor do resumo: 
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão

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