sexta-feira, 31 de março de 2017

Quais são os tratamentos para o linfoma não Hodgkin?


O tratamento do linfoma não Hodgkin pode ser feito com quimioterapia, radioterapia, transplante de células tronco e cirurgia.

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Se a biópsia confirmar que o paciente tem um linfoma não Hodgkin, outros exames e testes podem ser feitos, como, por exemplo, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, exames de sangue ou biópsia de medula óssea. Essa avaliação tem o objetivo de descobrir o quanto o linfoma cresceu e se ele se espalhou para outros gânglios linfáticos ou para outras partes do corpo. O tratamento aconselhado para cada caso depende de vários fatores, como o tipo exato e o estágio do linfoma, se é de alto grau ou baixo grau, o tamanho dos gânglios linfáticos afetados e que partes do corpo afetados. Em relação ao paciente, considera-se sua idade e sua saúde geral.  A quimioterapia é um tratamento que usa medicamentos para matar células cancerosas, ou para impedir que se multipliquem. Os linfomas não Hodgkin de alto grau são geralmente tratados com quimioterapia administrada diretamente na veia. Outros medicamentos às vezes são utilizados junto com a quimioterapia, como os anticorpos monoclonais. A radioterapia é um tratamento que mata as células cancerosas ou impede que as células cancerosas se multipliquem. Ela é mais usada se tiver apenas um ou dois gânglios linfáticos afetados. O transplante de células-tronco às vezes pode ser realizado. Ocasionalmente, uma cirurgia pode ser feita para remover um órgão ou parte de um órgão que está gravemente danificado por um linfoma. No caso dos linfomas não Hodgkin de baixo grau, geralmente não se inicia um tratamento, principalmente se o paciente não tem sintomas, além de gânglios linfáticos inchados. Linfomas não Hodgkin de baixo grau podem crescer muito lentamente e podem não precisar de nenhum tratamento por algum tempo. Porém, o médico especialista vai querer rever o paciente regularmente para verificar o tamanho dos gânglios linfáticos e como eles estão crescendo, para poder aconselhar sobre quando deve iniciar o tratamento. O especialista que acompanha o paciente será capaz de discutir vantagens e desvantagens das opções de tratamento disponíveis para o tipo e estágio de linfoma de cada paciente.

Referências: DynaMed. Non Hodgkin lymphoma (NHL). Atualizada em agosto de 2016. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 17 jan. 2017.

Autor do resumo: Claudio Vinicius de Assis Rondado
Revisores do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão

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