A melhor forma para combater a infecção hospitalar é preveni-la. A prevenção pode ser feita pela equipe médica, profissionais de saúde, equipe responsável pela limpeza, pela família e pelo próprio paciente com cuidados de higiene e esterilização de materiais.
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A infecção hospitalar, também chamada de nosocomial, está presente nos mais diversos espaços de saúde, como hospitais, UTI, clínicas e asilos. Existem as mais diversas causas de infecção hospitalar e para cada uma há uma abordagem diferente, que dependerá do micróbio responsável pela infecção, do local infectado e da abrangência da infecção. Todos esses fatores serão analisados pela equipe médica responsável pelo paciente. A prevenção da infecção hospitalar pode ser feita pela equipe médica, profissionais de saúde, equipe responsável pela limpeza, pela família e pelo próprio paciente. A vigilância precisa ser intensa na higienização dos equipamentos que serão utilizados para contato com paciente. Os equipamentos que entram em contato com a pele do paciente, como estetoscópio, fita métrica, medidor de pressão, dentre outros, precisam ser esterilizados, com desinfetantes ou álcool em gel. Já equipamentos que entram em contato com a mucosa íntegra, como o endoscópio, precisam ser esterilizados com desinfetante e altas temperaturas. Os materiais que entram em contato com locais com a pele ferida, como cortes, processos de cicatrização, ou interior do corpo, como equipamentos utilizados durante cirurgia, precisam passar por um processo mais intenso de descontaminação, com autoclaves, utilizando calor e alta pressão. A infecção hospitalar pode ser causada por catéter ou linha central, e, por isso, é preciso ser vigilante na hora da inserção, para que todo o equipamento e local esteja estéril, no momento de troca de curativos e banho para evitar a contaminação do local. Outras situações que aumentam a chance de infecção hospitalar, como o uso de respirador, precisam ser cercadas de cuidados na manutenção e limpeza do equipamento e tubos, para evitar acúmulo de secreções e bactérias que podem levar a pneumonia. Para mais cuidados específicos de acordo com a situação do paciente, é preciso conversar com os profissionais de saúde responsáveis.
Referências:
UptoDate. Staphylococcus aureus in children: overview of treatment of invasive infections. Informação atualizada em fevereiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 26 abr. 2022.UptoDate. Infection prevention: general principles. Informação atualizada em maio de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 26 abr. 2022.
UptoDate. Antimicrobial approach to intra-abdominal infections in adults. Informação atualizada em abril de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 25 abr. 2022.
UptoDate. Infections and antimicrobial resistance in the intensive care unit: epidemiology and prevention. Informação atualizada em junho de 2020. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 26 abr. 2022.
Autor do resumo:
Aluno Olga Carvalho Gomes da Costa
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.