A paralisia infantil pode resultar em perda da movimentação, dificuldade respiratória e morte. Pode ainda se manifestar mais tardiamente na síndrome pós-pólio.
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A paralisia infantil, também chamada de poliomielite, é uma doença que pode causar lesão no sistema nervoso do paciente e se manifestar com paralisia. A poliomielite paralítica apresenta como manifestações iniciais sintomas inespecíficos, como dor de cabeça e febre. Porém, em uma semana aparecem outros sintomas, como perda dos reflexos, dores musculares graves, fraqueza e membros superiores e inferiores moles. As principais consequências da poliomielite paralítica são a paralisia muscular (temporária ou permanente), a incapacidade do paciente em realizar suas tarefas cotidianas, deformidades ósseas e musculares e a morte. A poliomielite paralítica é percebida pelos médicos por meio de sinais e sintomas e do risco de o paciente ter sido exposto recentemente ao vírus (como viagens para locais com casos de poliomielite). A confirmação do diagnóstico de poliomielite é realizada pela análise de amostras de secreções da garganta, fezes ou do líquido cefalorraquidiano (líquido que circunda o cérebro e a medula espinhal). Embora a doença aguda geralmente dure menos de 2 semanas, os danos aos nervos podem durar uma vida inteira. Alguns pacientes com poliomielite podem nunca recuperar o uso pleno de seus membros, que podem até mesmo atrofiar (perder a massa muscular). Os pacientes que se recuperam do quadro inicial da poliomielite ainda possuem o risco de desenvolver a síndrome pós-pólio após um longo período, até mesmo décadas: 30, 40 anos depois da infecção inicial. Na síndrome pós-polio, há uma exacerbação dos problemas de saúde que vêm conforme a idade, como fraqueza muscular (que facilita a ocorrência de acidentes, como quedas), dor e fadiga. Como não existe cura para a paralisia infantil, o foco do tratamento é aumentar o conforto do paciente, promover a sua adaptação às alterações do seu corpo e prevenir complicações. O tratamento pode ser realizado com analgésicos (para reduzir a dor do paciente), ventiladores portáteis (para auxiliar na respiração, em casos de dificuldade respiratória) e exercício moderado (normalmente guiado pela fisioterapia, com o objetivo de prevenir a deformidade e perda da função muscular).
Referências:
DynaMed. Poliomyelitis. Informação atualizada em: 13 de setembro de 2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 20 jun. 2019.DynaMed. Postpolio syndrome. Informação atualizada em: 15 de junho de 2015. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 22 jun. 2019.
Autor do resumo:
Gustavo José Miranda da Cunha
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
