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Geralmente, as mulheres experimentam uma diminuição da pressão arterial durante a gravidez, nos primeiros trimestres. Essa diminuição acontece por diversos fatores como a liberação de hormônios, o aumento da produção de óxido nítrico e a mudança de circulação sanguínea por conta da placenta. Essas mudanças acabam levando a uma vasodilatação (aumento do comprimento dos vasos sanguíneos), diminuindo a resistência periférica e, consequentemente, diminuindo a pressão arterial. Os sintomas sentidos pela mulher grávida com pressão baixa incluem: tontura, cansaço, náusea, dor no peito, dor de cabeça e pele pálida. Por conta da tontura e dor de cabeça, a mulher pode desmaiar e sofrer quedas, o que pode ser perigoso para a gestação. Deve-se conversar com o médico que faz o pré-natal se esses sintomas ficarem muito fortes ou atrapalharem a qualidade de vida da mulher durante a gestação, como nos casos de desmaios. Além disso, uma outra complicação que pode acontecer relacionada à pressão baixa na gravidez é a síndrome hipotensiva. Essa ocorre por conta do tamanho aumentado do útero, que na posição supina (deitada com a barriga pra cima) ou quando a mulher fica muito tempo em pé, acaba comprimindo veias importantes do corpo, diminuindo o fluxo de sangue que vai para o cérebro. Também causa dores de cabeça, tonturas, desmaios e náuseas. O que pode ajudar é mudar a posição, evitar ficar muito tempo deitada de barriga para cima e levantar da cama lentamente.
Referências:
UpToDate. Maternal adaptations to pregnancy: cardiovascular and hemodynamic changes. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 23 fev. 2023.Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.