Pacientes com sintomas leves podem necessitar de antitérmicos e analgésicos para diminuição de febre, dores musculares e dores da cabeça. Pacientes graves podem necessitar de medicamentos mais específicos, conforme recomendação médica.
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Como a Variante Ômicron ainda é recente, faltam estudos sobre a efetividade dos atuais tratamentos e as mais adequadas formas de cuidado. De forma geral, para os pacientes que apresentam sintomas leves, e que vão ficar em casa para a melhora, o tratamento pode incluir remédios antitérmicos e analgésicos, como o acetaminofeno, para diminuição de febre, dores musculares e dores da cabeça. Para tosse ou falta de ar, algumas medidas como deitar em posição de bruço, ou seja, com o peito para baixo e as costas para cima, e fazer alguns exercícios respiratórios, como respiração diafragmática, podem ser úteis para melhorar esses sintomas. De forma geral, recomendações são: manter-se hidratado (principalmente pacientes com febre alta), descansar, manter sempre uma rede de apoio (como amigos e familiares), isolar-se dos outros membros da casa quando a casa for compartilhada, sempre lavar as mãos ou usar álcool em gel e sempre monitorar para ver se não há piora dos sintomas. Se houver, é importante contatar um médico. Para o tratamento de pacientes que desenvolvem uma forma grave da Covid-19 podem ser empregados alguns medicamentos como: remdesivir, nirmaltrevir-ritonavir (esses são antivirais), terapia com anticorpos monoclonais (tratamento imunológico, que usa anticorpos específicos para tentar combater o vírus), corticosteróides, bloqueadores de IL-6, entre outros. Esses tratamentos devem ser escolhidos por um médico especializado, levando em conta a severidade do caso, a acessibilidade aos medicamentos, as diferentes variantes (no caso dos anticorpos monoclonais), comorbidades e características individuais da pessoa. Por fim, a prevenção também continua sendo muito importante, tanto para Ômicron quanto para outras variantes, manter o distanciamento social, usar máscaras de forma adequada, abrir janelas da casa para melhorar ventilação, manter a higienização das mãos, tomar a vacina, são medidas recomendadas.
Referências:
UpToDate. Covid-19: Outpatient evaluation and management of acute illness in adults. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 15 jan. 2022.
UpToDate. Covid-19: Questions and answers. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/ Acesso em: 15 jan. 2022.
World Health Organization. Therapeutics and Covid-19: living guideline. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-therapeutics-2022.1. Acesso em: 15 jan. 2022.
World Health Organization. Therapeutics and Covid-19: living guideline. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-therapeutics-2022.1. Acesso em: 15 jan. 2022.
World Health Organization. Therapeutics and Covid-19: living guideline. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-therapeutics-2022.1. Acesso em: 15 jan. 2022.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.
