segunda-feira, 9 de maio de 2016

O que é a asfixia perinatal?


Asfixia perinatal é a falta de oxigênio no sangue do recém-nascido, durante ou logo após o parto.

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Asfixia perinatal é o nome dado aos problemas causados pela falta de oxigênio no sangue do recém-nascido, durante ou logo após o parto. Ainda dentro do útero, o bebê pode sofrer falta de oxigênio se sua mãe estiver muito doente, ou se houver algum problema com a placenta. Nessas situações, durante o trabalho de parto, as contrações podem piorar a falta de oxigênio para o bebê. A falta de oxigênio também pode ser consequência de algum problema ocorrido durante o parto, ou logo após o parto, como, por exemplo, dificuldade intensa para respirar ou demorar muito para chorar. As causas mais comuns de asfixia perinatal são: descolamento da placenta, malformações do feto, gravidez de gêmeos, e problemas com o cordão umbilical do bebê enquanto ele ainda está dentro do útero da mãe. O bebê que nasce com asfixia pode apresentar os batimentos cardíacos elevados, diminuídos, ou até mesmo ausentes. O bebê pode respirar com dificuldade, ou não respirar. A presença, na sala de parto, de um pediatra com experiência em reanimação neonatal é fundamental para que todas as medidas de reanimação sejam tomadas imediatamente. Quando a falta de oxigênio é intensa ou prolongada, o recém-nascido pode apresentar consequências como: convulsões, pressão baixa do sangue, circulação insuficiente do sangue, problemas respiratórios, dificuldades para iniciar a alimentação, e até mesmo risco de morte. A asfixia perinatal causa grande preocupação nos pais e familiares, principalmente porque há risco de o bebê ficar com sequelas para o resto da vida, principalmente no cérebro, como a paralisia cerebral. Entretanto, sabemos que, se a equipe multiprofissional de saúde agir rapidamente nesses casos, há grandes chances de o bebê se recuperar totalmente e se desenvolver de forma saudável, sem ficar com nenhuma sequela. Assim, é muito importante que as mães façam o acompanhamento pré-natal durante toda a gestação e que, durante o trabalho de parto, a equipe de saúde monitore constantemente os batimentos do coração do bebê e as condições de saúde da mãe.

Referência: DynaMed. Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HIE). Atualizado em 21 dez. 2015. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 11 abr.2016.

Autor do resumo: Larissa Oliveira Almeida
Revisor do resumo: Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão, Prof. Dr. Fabio Carmona

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