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O tratamento da pielonefrite é feito com o antibiótico indicado pelo médico. Na maioria dos casos, o antibiótico é prescrito na forma de comprimido ou xarope, por um período que pode variar de sete até quatorze dias. Entretanto, às vezes, é necessário receber o remédio na veia. Isso pode acontecer devido à idade da criança; de como ela responde ao tratamento; e se está apresentando vômitos. O antibiótico poderá ser substituído por outro, a critério do médico, se o resultado da cultura de urina mostrar que a bactéria não responde ao antibiótico escolhido inicialmente ou se o paciente não estiver apresentando melhora. Na maioria dos casos, o tratamento pode ser feito em casa, mas os casos mais graves podem necessitar de internação hospitalar. As chances de cura não dependem de fatores genéticos. Em alguns casos, mesmo com o uso correto dos antibióticos, bactérias continuam presentes na urina sem, no entanto, causar doença. Os exames de imagem, como ultrassonografia, não devem ser usados como controle do tratamento. Para prevenir a pielonefrite, recomenda-se beber água diversas vezes ao longo do dia e fazer xixi logo que tiver vontade. Caso o paciente seja constipado, ou seja, fique vários dias sem fazer cocô, isto deve ser tratado. Além disso, também é importante ensinar as meninas que, após fazer xixi, deve-se passar o papel higiênico de frente para trás; e no caso dos meninos, é preciso fazer a limpeza adequada do pênis durante o banho, lembrando-se de puxar a pele que envolve a cabeça do pênis, para poder lavá-lo completamente. Em crianças que apresentam doenças do aparelho urinário, podem ocorrer episódios repetidos de pielonefrite. Nestes pacientes, pode ser necessário prevenir a pielonefrite com o uso de antibióticos por longos períodos de tempo.Referência: DynaMed. Urinary tract infection (UTI) in children. Informação atualizada em 2016. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 03 de maio de 2016.
Revisor do resumo: Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão, Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Inalda Facincani
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