Para prevenir a varíola dos macacos deve-se evitar contato com pessoas doentes, usar máscaras de proteção e procurar o atendimento médico caso apareçam sintomas. Já o tratamento envolve a hidratação, o uso de antitérmicos e antivirais.
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A maioria dos pacientes com varíola dos macacos têm uma doença leve e conseguem se recuperar sem intervenção médica. Quando os sintomas como a desidratação, febre e náusea aparecem é preciso um cuidado de suporte, como hidratação intravenosa, antitérmicos, antieméticos ou analgésicos até que o paciente melhore da infecção. Em casos mais graves ou em pessoas de risco (imunocomprometidos, pessoas muito jovens, gestantes ou pacientes que apresentam complicações) além dos cuidados de suporte, o uso de antivirais, como o tecovirimat, que é um inibidor de uma proteína do vírus, pode ser considerado pelo médico responsável. Como formas de prevenção, para qualquer caso de manchas na pele, com erupções vesiculares, por mais que não se saiba o diagnóstico definitivo, mas que possa indicar varíola dos macacos, é recomendado isolar a pessoa que apresenta os sintomas, evitar o contato, incluindo as relações sexuais, usar máscaras de proteção e procurar atendimento médico, para realizar testes e sorologias. Para aqueles que tiveram contato próximo com animais ou pessoas que confirmadamente apresentam a doença, viajaram recentemente para o oeste ou centro da África, ou para locais da Europa com casos de varíola dos macacos, é importante monitorar sintomas durante os próximos 21 dias. Pessoas que já se vacinaram anteriormente à varíola humana têm uma proteção significativa contra a aquisição de varíola dos macacos. A vacina, ainda, pode ser capaz de deixar as manifestações clínicas mais leves. No entanto, por conta de seu estoque restrito, já que a varíola humana é uma doença já erradicada, o uso dela ainda não é recomendado para todas as pessoas, apenas para indivíduos com alto risco de contato (como cientistas que trabalham com o vírus). Caso você tenha contato com alguém que contraiu recentemente a doença, ou manifeste os sintomas descritos, é importante a procura de um médico para maiores informações.
Referências:
UpToDate. Monkeypox. Informação atualizada em Maio de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 31 maio. 2022.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.