Mudança no estilo de vida, com alimentação saudável, realização de exercícios físicos diários e diminuição do sedentarismo podem ajudar na prevenção e tratamento da obesidade.
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A quantidade de crianças com obesidade vem aumentando com o passar do tempo. O motivo envolve fatores ambientais, como aumento de alimentação condimentada e gordurosa, por exemplo em redes de fast food, diminuição da presença da família nas refeições, menor quantidade de atividade física praticada, diminuição do tempo de sono, mais tempo gasto na televisão ou aparelhos eletrônicos. É importante evitar a obesidade, principalmente a infantil, pois a condição pode causar problemas e doenças como asma, aumento da pressão arterial, problemas no fígado, dor muscular, dificuldades para dormir, além de diabetes e problemas futuros, como infarto do coração e alguns tipos de câncer. Para ajudar a prevenir e tratar a obesidade infantil, é importante estimular a alimentação saudável e aumentar a realização de atividades físicas no cotidiano. Essas mudanças comportamentais podem ser difíceis considerando a realidade de cada pessoa. Para ajudar, algumas dicas são: estimular a alimentação de frutas ou vegetais todo dia, se a criança não gostar, é importante que os responsáveis se alimentem dos alimentos, servido como exemplo, e nunca parem de estimular; limitar o tempo de tela da criança (como, por exemplo, o tempo na frente da televisão, videogames ou celulares) para uma hora por dia; estimular uma hora ou mais de atividade física (como esportes, natação, caminhadas ou dança) por dia; não oferecer bebidas açucaradas, como suco de caixinha ou refrigerantes. Cada criança é diferente e as medidas, levando em consideração o ambiente e a saúde, podem ser diversificadas para ajudar no tratamento da obesidade. Para isso, é importante que os responsáveis, quando perceberem o sobrepeso, procurem ajuda de uma equipe de saúde. Algumas medidas que os responsáveis podem fazer para ajudar são: evitar trazer para casa alimentos não saudáveis, como condimentados, doces, bolachas recheadas; estimular uma boa noite de sono; estimular e motivar a criança no processo, falando que o objetivo é ser saudável e forte, evitando focar muito no peso ou aparência da criança; observar se o sobrepeso está causando problema de relacionamento, fazendo a criança ficar chateada e desmotivada. Para casos mais graves, em que a mudança comportamental com alimentação saudável e exercícios físicos não ajudam, tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos podem ser usados. Portanto, é muito importante a consulta frequente com médicos e nutricionistas, que podem acompanhar a situação específica de perto, pensando nas melhores intervenções para cada caso de obesidade.
Referências:
UpToDate. Definition, epidemiology, and etiology of obesity in children and adolescents. Informação atualizada em Setembro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 29 set. 2022.UpToDate. Patient education: my child is overweight. Informação atualizada em Setembro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 29 set. 2022.
UpToDate. Prevention and management of childhood obesity in the primary care setting. Informação atualizada em Julho de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 29 set. 2022.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Observação:
Informações não substituem consultas e exames realizados por profissionais da saúde. Antes de usar esta informação, converse com o profissional que lhe assiste.