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Estudos indicam que a gravidez na adolescência tem maiores chances de acontecer com meninas: que se envolvem com parceiros que são mais velhos; que já tiveram uma gravidez anterior; que tiveram um desenvolvimento puberal precoce; que tiveram história de abuso sexual; que estão em situação de pobreza; que receberam pouca atenção ou carinho dos pais; que não possuem acesso à educação; que não possuem objetivos profissionais; e que possuem baixo desempenho escolar. De forma geral, a gravidez na adolescência é a principal causa de morte em meninas de 15 a 19 anos em todo o mundo. Adicionalmente, cerca de metade das adolescentes grávidas, ou seja, que estão na faixa etária de 13 a 19 anos, possuem maior chance de ter depressão após o parto; possuem 2 vezes mais chances de terem parto prematuro, ou seja, o bebê pode nascer antes de completar 37 semanas de gestação; possuem 2 vezes mais chances do bebê ter baixo peso ao nascer, ou seja, de ter menos do que dois quilos e meio; possuem maior risco de terem anemia, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia, que é quando a pressão da mãe aumenta devido a complicações da gestação. Além disso, os fetos de mães adolescentes crescem menos no útero materno quando comparados com os de mães adultas, mesmo que a mãe adolescente tenha um ganho de peso adequado na gestação. Contudo, mães adolescentes têm menor chance de parto cesáreo e de intervenções durante o parto normal.Referências: DynaMed. Pregnancy in adolescentes. Atualizada em 22 de novembro de 2017. Disponível em: www.dynamed.com. Acesso em: 06 jun. 2018.
Autor do resumo: Ângelo Alves Favaro
Revisores do resumo: Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão, Prof. Dr. Fabio Carmona
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