Para evitar o contágio do herpes genital, deve-se evitar ter relação sexual quando há lesões do herpes, dor, coceira e ardência nas partes íntimas.
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A prevenção do herpes genital é importante para evitar todas os desconfortos que pode ocorrer após a infecção e suas recorrências (reativação do vírus de tempos em tempos). A transmissão do herpes genital é mais provável ocorrer durante a relação sexual quando as lesões (feridas) genitais estão presentes ou quando há sintomas. Assim, recomenda-se evitar ter relação sexual mesmo com preservativos quando há lesões do herpes na região íntima e também quando há outro sintoma (como dor, coceira, ardência nas partes íntimas) que anuncie que as lesões aparecerão. Pessoas infectadas pelo vírus herpes e com parceiros não infectados podem se beneficiar do uso diário de um medicamento antiviral na forma de comprimido, o qual reduz as chances de reativação do vírus. Os medicamentos antivirais inteferem na multiplicação do vírus o que ajuda o corpo a controlar a infecção. Pessoas com herpes genital também apresentam maiores chances de contraírem outras doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV. Dessa forma, tais pessoas devem fazer exames de sangue para verificar se estão infectadas por outras doenças sexualmente transmissíveis. Atualmente, existem diversas vacinas em fase de testes contra o vírus herpes tipo 2, e duas vacinas mostraram funcionar na redução da reativação e assim na transmissão do vírus. Entretanto, ainda estão sendo feitas pesquisas para saber como essas vacinas devem ser utilizadas.
Referências:
UpToDate. Prevention of genital herpes virus infections. Informação atualizada em 4 de janeiro de 2016. Disponível em: http://www.sibi.usp.br/. Acesso em: 8 jun. 2017
Autor do resumo:
Nivaldo Sena da Silva
Revisores do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão, Gabriella Neves Cury
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