A melhora dos sintomas respiratórios e ausência de febre, sem o uso de medicamentos, por pelo menos 3 dias ou 2 testes negativos são indicadores que o paciente está recuperado da COVID-19.
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Durante o tratamento para o COVID-19, recomenda-se que o indivíduo fique em isolamento, ou seja, distante de outras pessoas, preferencialmente, em um quarto de uso exclusivo. Quando um paciente testou positivo para o Sars-CoV-2 (vírus responsável pelo COVID-19), o paciente pode interromper o isolamento doméstico após preencher os seguintes critérios: desaparecimento da febre sem o uso de medicamentos para redução da febre, melhoria dos sintomas respiratórios, ou seja, da falta de ar e tosse e resultados negativos em pelo menos dois testes laboratoriais realizados com pelo menos 1 dia de diferença um do outro. Quando o paciente não realizou o teste para confirmar a infecção pelo Sars-CoV-2, sendo seu diagnóstico realizado por outros meios, como sintomas e histórico de possível exposição ao vírus, outros critérios podem ser utilizados. Nesses casos, para determinar o interrompimento do isolamento, deve ter passado pelo menos 7 dias desde que os sintomas apareceram pela primeira vez e pelo menos 3 dias (tempo ainda variável de acordo com o protocolo utilizado, podendo chegar a períodos de até 14 dias) desde a melhora dos sintomas, ou seja, resolução da febre sem o uso de medicamentos para redução da febre e melhora dos sintomas respiratórios, como tosse e falta de ar. No entanto, os dados científicos são limitados, principalmente em pacientes imunocomprometidos (ou seja, com “baixa imunidade”), e essa estratégia pode não impedir todos os casos de transmissão. Pacientes assintomáticos (que tiveram seu diagnóstico confirmado pelo teste laboratorial, mas não apresentaram nenhum sintoma) podem ter o isolamento domiciliar interrompido após 7 dias da data em que testou positivo para COVID-19, desde que não haja o surgimento de sintomas durante esse período. Os profissionais de saúde com COVID-19, confirmado ou suspeito, possuem as decisões sobre o retorno ao trabalho baseadas no contexto das circunstâncias locais, como disponibilidade de testes e falta de profissionais.
Referências:
UpToDate. McIntosh, Kenneth. Coronavirus disease 2019 (COVID-19). Informação atualizada em: 23 mar. 2020. Disponível em: http://www.sibi.usp.br/. Acesso em: 24 mar. 2020.
National Center for Immunization and Respiratory Diseases. What To Do if You Are Sick. [S. l.], 16 mar. 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/if-you-are-sick/steps-when-sick.html. Acesso em: 24 mar. 2020.
Autor do resumo:
Gustavo José Miranda da Cunha
Gustavo José Miranda da Cunha
Revisores do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.