Nas conjuntivites provocadas por vírus e alergias são tratados os sintomas e a causa da alergia. Já nas conjuntivites provocadas por bactérias também são necessários colírios com antibiótico.
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A conjuntivite pode ser provocada por vírus, bactérias ou por uma reação alérgica. A conjuntivite provocada por reação alérgica é tratada principalmente com medidas comportamentais. Na conjuntivite provocada por reação alérgica o doente deve evitar coçar os olhos e tentar se afastar do que provocou a alergia. Algumas coisas que podem provocar alergia são: pelos de animais, maquiagem, poeira, ácaros, roupa de cama ou travesseiros novos. Em casos mais severos, o médico pode prescrever colírios com antialérgicos. Muitas vezes, a pessoa que tem conjuntivite provocada por reação alérgica também tem rinite, e uma piora a outra. Por isso, a rinite e outras alergias também devem ser tratadas. A conjuntivite provocada por vírus é tratada com compressas frias e colírio lubrificante. Não é recomendado o uso de água boricada nas compressas frias. Na conjuntivite provocada por vírus não existe um medicamento que mate o vírus. Por isso, o tratamento é baseado no controle dos sintomas até que o corpo cure a conjuntivite. Na conjuntivite provocada por bactérias também são recomendadas compressas frias e colírio lubrificante. Entretanto, também são utilizados colírios com antibióticos. Os antibióticos são medicamentos capazes de matar bactérias. A grande maioria dos pacientes será tratado em casa e é muito raro precisar ficar internado por conjuntivite. Outro dado importante é não colocar nos olhos nenhum tipo de medicamento ou produto sem prescrição e orientação médica.
Referências:
Dynamed. Wei Wei Li, et. al. Allergic conjunctivitis. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Atualizado em 16 de nov. de 2018. Acesso em: 14 jan. 2019.Dynamed. Daniel A. Ostrovsky, et. al. Infectious conjunctivitis. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Atualizado em 16 de nov. de 2018. Acesso em: 14 jan. 2019.
Autor do resumo:
Gabriella Neves Cury
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão