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A amitriptilina é um antidepressivo, da classe dos antidepressivos tricíclicos, usada para tratar depressão, distúrbios depressivos e, em menores doses, dor e distúrbios do sono. Ela funciona inibindo a recaptação de neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, fazendo com que aumentem em concentração no corpo, causando os efeitos antidepressivos. Geralmente, os efeitos dos antidepressivos só começam a ser sentidos depois de duas a quatro semanas de uso contínuo do medicamento. Efeitos colaterais que podem aparecer são: sinais de reação alérgica (como vermelhidão, coceira, dificuldade de respirar e engolir e sudorese); dor de cabeça; tontura; cansaço; diminuição de apetite; náusea e vômitos; aumento dos batimentos cardíacos, dor no peito; febre e calafrios; tremedeira. É importante que, durante o uso de um antidepressivo, as visitas ao médico sejam regulares. Avise sempre ao médico se o paciente teve ataque cardíaco recente, usa outros medicamentos, se realizou cirurgias e se têm comorbidades (como pressão alta e diabetes). Durante todo o tratamento, o médico deve também saber de sintomas, desejos do paciente, efeitos colaterais e se o remédio está fazendo efeito no cotidiano da pessoa. Não se deve parar de usar o medicamento abruptamente, já que os sintomas depressivos podem voltar com maior intensidade. Além disso, o uso deste medicamento pode, no início do tratamento, aumentar pensamentos suicidas, principalmente naqueles que já tinham pensamentos prévios. Assim, se sinais de depressão, nervosismo, ataques de pânicos ou mudanças bruscas de ação ou humor acontecerem, é importante procurar a equipe de saúde com urgência.
Referências:
UpToDate. Amitriptyline: drug information. Informação atualizada em 2023. Disponível em: https://www.uptodate.com/ . Acesso em: 02 fev. 2023.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Observação:
Informações não substituem consultas e exames realizados por profissionais da saúde. Antes de usar esta informação, converse com o profissional que lhe assiste.