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O Rituximab é um anticorpo monoclonal, ou seja, sua função no organismo é altamente específica, se ligando a células já determinadas e recrutando o sistema imunológico especialmente para destruir essas células. Ele pode ser utilizado no tratamento de algumas doenças, como: leucemia linfoide crônica; granulomatose com poliangiite (Granulomatose de Wegener); linfomas não hodgkin; artrite reumatóide e pênfigo vulgar. Além disso, seu uso também pode ser pensado para rejeição de transplantes de órgãos (como rins e pulmão), linfoma de burkitt, nefrite lúpica, nefropatia membranosa e miastenia gravis. Alguns efeitos colaterais importantes que podem acontecer com seu uso são: a reativação do vírus da hepatite B, para as pessoas que já haviam sido expostas a esse vírus durante sua vida; infecções fúngicas, bacterianas ou virais; efeitos adversos relacionados a infusão na veia do medicamento, como tosse, hipotensão, falta de ar, irritação na garganta e urticária. De forma geral, o uso de Rituximab pode estar associado mais comumente a edema (inchaço de pernas e braços, contendo líquido), pressão alta, manchas na pele, ganho de peso, dor abdominal, diarreia, náusea, anemia, fraqueza, dores de cabeça, insônia, dor muscular e febre. Alguns cuidados gerais para seu uso incluem acompanhamento médico frequente, observando dores abdominais muito fortes ou incomuns, mudanças na urina, mudanças no exame de sangue e cuidados em relação ao uso de vacinas. Se existirem dúvidas sobre o uso do Rituximab ou até mesmo de efeitos colaterais mais específicos que podem acontecer, é importante consultar o médico que está acompanhando o caso e pedir maiores informações.
Referências:
UpToDate. Rituximab (intravenous) including biosimilars: drug information. Informação atualizada em 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 01 nov. 2022.
UpToDate. Overview of therapeutic monoclonal antibodies. Informação atualizada em março de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 02 nov. 2022.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Observação:
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